NEGE CALENDÁRIO SEMANA 16 | 14 E 15 DEZ
14 e 15 de dezembro 2019
Semana de jantar de Natal do clube.
E todas as equipas a jogar outra vez.
O caminho faz-se caminhando.
NEGE CALENDÁRIO SEMANA 16
JUVENIS CD II DIVISÃO SÉRIE D JORNADA 11 | NEGE x FC PAMPILHOSA SÁBADO 14 DEZ 16.00 PARQUE DESPORTIVO GAF. ENCARNAÇÃO |
INICIADOS CD II DIVISÃO SÉRIE C JORNADA 11 | NEGE X FC BOM SUCESSO DOMINGO 15 DEZ 15.00 PARQUE DESPORTIVO GAF. ENCARNAÇÃO |
FEMININO S19 CD FEMININO JORNADA 10 | AD ARGONCILHES X NEGE SÁBADO 14 DEZ 14.00 CAMPO DO CENTRO SOCIAL DE ARGONCILHE |
FEMININO S15 CD FEMININO JORNADA 6 | GD EIXENSE X NEGE SÁBADO 14 DEZ 14.30 CAMPO DO MONTE |
INFANTIS A SÉRIE E JORNADA 13 | NEGE X GD ÁGUAS BOAS SÁBADO 14 DEZ 9.00 PARQUE DESPORTIVO GAF. ENCARNAÇÃO |
INFANTIS B SÉRIE H JORNADA 12 | SC BEIRA-MAR B X NEGE SÁBADO 14 DEZ 10.30 CAMPO DE SÃO BERNARDO |
BENJAMINS A SÉRIE H JORNADA 12 | NEGE X GD GAFANHA SÁBADO 14 DEZ 11.30 PARQUE DESPORTIVO GAF. ENCARNAÇÃO |
BENJAMINS B1 SÉRIE I JORNADA 11 | NEGE X GD EIXENSE DOMINGO 15 DEZ 11.45 PARQUE DESPORTIVO GAF. ENCARNAÇÃO |
BENJAMINS B2 SÉRIE H JORNADA 10 | SC VISTA ALEGRE B X NEGE B SÁBADO 14 DEZ 11.30 CAMPO FÁBRICA DA VISTA ALEGRE |
TRAQUINAS A SÉRIE H JORNADA 10 | NEGE X GD GAFANHA SÁBADO 14 DEZ 11.30 PARQUE DESPORTIVO GAF. ENCARNAÇÃO |
O futebol na trégua de Natal
Chamaram-lhe a trégua de Natal. No dia 24 de dezembro de 1914, com os soldados de ambos os lados a enfrentarem o primeiro Natal fora de casa desde o começo de uma guerra que, afinal, não ia ter conclusão rápida, ao contrário das expectativas com que muitos tinham partido para os campos de batalha, aconteceu um dos momentos mais simbólicos e romantizados da história da I Guerra Mundial. O dia em que as armas foram postas de lado e trocadas por uma confraternização, músicas de Natal e uma (ou várias) bola(s). Se em algum momento a guerra esteve perto de ser derrotada pelo bem, naqueles quatro anos, foi ali, com o futebol como protagonista.
O futebol, já se sabe, é muito mais importante do que uma questão de vida ou de morte. Avisou-nos disso Bill Shankly, mítico treinador do Liverpool nas décadas de 1960 e 1970, mas já antes ecoavam relatos históricos de que assim era. O futebol é capaz de fazer parar uma guerra.
FUTEBOL EM TEMPO DE GUERRA
No Congo dos anos 1960, por exemplo, as diferentes fações de um sangrento conflito civil acordaram uma pausa para receber a visita do Santos do rei Pelé. Em 1982, aquando da invasão do Líbano por Israel, os bombardeamentos pararam durante uma hora e meia para ver jogar a seleção do Brasil no Mundial desse ano. Em 2005, depois de ter liderado a Costa do Marfim para o primeiro apuramento para um campeonato do mundo, o avançado Didier Drogba fez um discurso apaixonado à nação a pedir o fim de uma guerra civil sanguinária que se arrastava há três anos, conseguindo o primeiro cessar-fogo desde o início dos confrontos.
O futebol também pode provocar guerras, sim, e não nos referimos só às de claques ou arruaceiros casuais. Há um Dímamo de Zagreb-Estrela Vermelha a atestá-lo, na eclosão do conflito nos Balcãs que desfez a ex-Jugoslávia nos anos 1990; ou as cem horas de guerra entre as Honduras e El Salvador, em julho de 1969, após uma eliminatória entre as respetivas seleções de futebol. É o outro lado da moeda dessa conclusão sábia de Bill Shankly.
A TRÉGUA EM 1914
Mas nenhum outro episódio a envolver o futebol num conflito bélico ganhou o simbolismo histórico dessa trégua de Natal de 1914. Repare-se bem: duas semanas antes, um pedido oficial de tréguas natalícias endereçado por carta pelo Papa Bento XV aos diversos governos envolvidos caíra em saco roto, ignorado tanto por alemães como por ingleses ou franceses. E, no entanto, por algumas horas, nalgumas frentes ocidentais de batalha, entre o norte de França e a Bélgica, a trégua foi possível. E espontânea.
A história tratou de efabular um jogo de futebol entre as tropas inglesas e alemãs nesse dia de Natal, algures entre as localidades belgas de Saint-Yvon e Ypres, que as tropas germânicas terão ganho por 3-2 (já então, no futebol, ao contrário da guerra, no fim ganhariam os alemães, como bem mais tarde ficou celebrizado numa frase do internacional inglês Gary Lineker), mas as evidências históricas de que isso tenha acontecido dessa forma – ter havido um jogo organizado, com resultado final – são pouco mais do que inexistentes. Trégua, houve. Bola, há relatos que o indicam. Quanto a um jogo de Natal ganho pelos alemães por 3-2, entramos no domínio da lenda coletiva.
“Noite feliz”
Primeiro, então, os factos. Segundo o historiador americano Stanley Weintraub, aproximadamente cem mil soldados, de ambos os lados, terão aderido às tréguas natalícias de 1914, que começaram com as tropas alemãs a decorar as suas trincheiras, na frente belga de Ypres, com velas e árvores de Natal e a começarem a cantar a Noite Feliz. Numa guerra de trincheiras, no terreno, disputada quase metro a metro, corpo a corpo, os britânicos ouviram e responderam com as suas próprias canções natalícias.
“Começamos a cantar O Come, All Ye Faithful e imediatamente os alemães se uniram cantando o mesmo hino em suas palavras latinas, Adeste Fideles. Que coisa extraordinária – duas nações inimigas entoando o mesmo cântico no meio da guerra”, escreveu o fuzileiro Graham Williams, da 1.ª Brigada de Fuzileiros de Londres, numa das várias cartas de guerra que serviram para recriar o acontecimento, em conjunto com depoimentos de sobreviventes ao longo dos anos posteriores.
Ingleses e alemães cantaram juntos e acordaram encontros em no man”s land, as chamadas terras de ninguém, fora do controlo de um ou de outro exército, onde se trocaram recordações, ofereceram-se cigarros e bebidas e, algures pelo meio, uma bola terá saltado. A partir daí, debatem-se os contornos da lenda.
Excerto de um artigo do DN da autoria de Rui Frias publicado originalmente em 18 de novembro de 2018. Artigo completo no link abaixo.
O FUTEBOL NA TRÉGUA DE NATAL
” O Caminho faz-se caminhando “
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